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O profissional do futuro – Qual A próxima curva?

O profissional do Futuro, para nossa realidade de hoje vejo muitas plataformas educacionais obsoletas apenas funcionando para atender um sistema, algo rotulado para que se tenha acesso a chamada “educação”.

Após a minha ida ao Vale do Silício percebo que os nossos estudantes estão focando no o que estudar e não em como fazer do estudo algo potencial para suas carreiras profissionais que vão começar em breve. Afirmo isso porque o paper de Oxford, informa que 47% dos empregos que existem hoje não terá validade nenhuma no futuro próximo! Se essas profissões não vão existir por que colocar os nossos filhos para focar no sistema educacional de hoje, modelado por um padrão que não vai trazer a competência necessária para o desempenho das profissões futuras.

O mundo robotizado e padronizado, rapidamente tomará as vagas de empregos ou atividades repetitivas. São os caixas de supermercado, os advogados perdendo espaço para 60 milhões de decisões via web como o comércio ebay, médicos cirurgiões que serão permutados por robôs, plataforma digital americana que recebe mais visita do que todos os consultórios médicos juntos, departamento financeiro totalmente automatizado e interligado com conciliações bancárias, carros autônomos que substituirão os motoristas de UBER e motoristas de carretas, encurtamento das intermediações, aplicativo do vaticano chamado confissão ajudando as pessoas a se prepararem para se confessar. São milhões de empregos sumindo, mas novos empregos na nova economia vão surgir. Observando a primeira revolução as pessoas deixaram de arar a terra para ocupar as vagas nas linhas de motagem das industrias, depois saíram da linha de montagem para serviços de baixa qualificação, até que o ser humano sempre deu um jeito.

Agora com o mundo atual, onde a exigência não será tão simples, pois o mercado vai exigir uma performance educacional superior ao de outros tempos para o profissional do futuro. Como que um motorista de caminhão aos 50 anos que não teve acesso a uma formação educacional para se reinventar para o emprego do futuro que vão exigir uma alta qualificação. Já nasce uma preocupação mundial das grandes empresas digitais sobre a renda básica mundial, as gigantes do vale do silício estão observando como vão ajudar as pessoas que vão ficar sem acesso e sem oportunidade de trabalho. Apesar de estar sendo falado, como será a distribuição da renda mundial, será que empresas dos EUA vão subsidiar os desempregados pela manufatura em Bangladesh ? Penso que não. Estamos diante de um grande volume de pessoas ociosas no mundo inteiro.

Como a gente se prepara para esse mundo que a ente não sabe como ainda vai ser. Na verdade eu não tenho essa resposta, creio que ninguém também. Eu não sei quais são ou serão os empregos do futuro, outro dado é que 65% das pessoas que estão no ensino médio de hoje vão trabalhar em um emprego que ainda não existe. Como as escolas e universidades estão se preparando para um mundo tão incerto?

Uma das coisas que mais me chama atenção é que as atividades comportamentais vão fazer a diferença, isso porque os robôs vão aprender todas as habilidades técnicas e vão demorar muito a aprender como nós humanos nos comportamos. Vejam a lista de 10 habilidades comportamentais pelo World Economic Forum:

  1. Resolução de problemas complexos;
  2. Pensamento crítico;
  3. Liderança e gestão de pessoas;
  4. Trabalho em equipe;
  5. Inteligência emocional;
  6. Julgamento e tomada de decisões;
  7. Orientação a serviços;
  8. Negociação;
  9. Criatividade;
  10. Flexibilidade Cognitiva.

Em outras palavras o profissional do futuro terá que saber como pensar e não o que pensar, nós nascemos diante de um modelo linear e industrial mostrando o que é o certo e o errado, sempre fomos ensinados a nos comportar dessa forma. A gente cresceu ouvindo da sociedade em geral que se a gente fizesse o que era certo nós tínhamos uma chance muito grande de sermos bem sucessivos, já na era digital decorar fórmulas e nomes não tem mais sentido, pois nós encontramos tudo na internet. Isso não quer dizer que não vamos nos desenvolver tecnicamente, a gente vai ter que desenvolver essas habilidades e a chances delas estarem ligadas a codificação e programação são muito grandes, porém esse conhecimento ficará obsoleto cada vez mais rápida, a velocidade serão rápidas, em outras palavras esse profissional do futuro será um long life learning, ele vai ter que aprender para sempre. Aquela história de estudar até os 25 anos, depois entrar no mercado de trabalho, parar de fazer apenas um MBA, especialização de tempos em tempos, não vai fazer mais nenhum sentido diante dessa nova economia. O profissional do futuro vai ter aproximadamente 5 carreias ao longo da vida.

Tudo isso são possibilidades, independente do que vai acontecer no futuro não confunda inteligência com consciência. Inteligência é a capacidade resolver problemas, a consciência é a capacidade de sentir, até 2030 os computadores serão tão inteligentes quanto nós. Porém não há indícios que os computadores serão conscientes tão cedo, portanto se essa habilidade não está sendo trabalhada, se não entendermos que o foco será no ser e não no ter. As habilidades internas com o equilíbrio das externas é o que vai fazer a diferença. Pois o sentir, o perceber, o descobrir e o aceitar os seus pontos positivos e negativos é o principal para você e para quem você presta serviço ou uma solução. A empatia com o sentir do próximo e o aprendizado para continuar se diferenciando dos robôs.

O profissional do futuro serão os seres humanos do futuro. Termino com uma frase de Alvin Toffler que diz que “o profissional do futuro não será o analfabeto, mas sim aquele que está disposto a aprender a desaprender e aprender novamente”.

Estou no mercado imobiliário desde 1996, então a gente tem aí 24 anos de mercado e uma sequência de experiências de trabalho, que me fizeram chegar até aqui e me deixaram vivo dentro desse mercado, porém desde 2016 até hoje a mudança e a velocidade que tive nos resultado em meu negócio e que gerei em outros negócios imobiliários e construtoras com o marketing digital, foi fora do comum e com esse treinamento quero ajudar você a direcionar seu negócio para o "oceano azul".

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